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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MOINHO RASCHE-1953 NOVA PETRÓPOLIS-RS


O Moinho Rasche situado na entrada de Nova Petrópolis-RS, construído em 1953, é merecidamente reconhecido como um marco histórico da imigração alemã e de desenvolvimento de toda a região.

Ao visitar suas dependências, analisando os diversos setores de produção de farinha de trigo e de milho, observa-se a engenhosidade, o perfeito planejamento e a eficiência de todo o processo. Fomos informados de que bastavam três pessoas para operar o moinho.

Este moinho de farinha já existia em outro sítio, antes de 1901,tendo em vista a premiação do Sr. Guilherme Rasche, com medalha de ouro, pela excelência da farinha de trigo. A condecoração ocorreu em 02 de junho de 1901, por ocasião da Exposição Estadual do Rio Grande do Sul,conforme o certificado exposto no acervo.

Embora desativado há anos, ainda se pode imaginar as cenas dos colonos do atual município e, de toda a região, chegando com seus produtos para serem transformados em farinha para abastecer suas necessidades, bem como,vender o restante para sanar outros compromissos.

É elogiável a atitude da Prefeitura Municipal, de adquirir e restaurar o antigo moinho, em 1996, e disponibilizá-lo para visitação pública, desde maio de 2008. Pelo visto, funciona até aos domingos e feriados, pois, nossa visita realizou-se no dia 1º de janeiro do corrente ano. Fomos recepcionados pelo Sr. Egon A. Wegner, quem nos prestou todas as informações com riqueza de detalhes, porquanto, ele mesmo, foi empregado do moinho por mais de uma década.

Impressiona sobremaneira, o tamanho das mós do moinho e o excelente estado de conservação e a fiél restauração do maquinário então em uso. Tudo merece nossos aplausos!!!

Odilo Friedrich e Anelise Kunrath

Texot de Odilo Friedrich e Anelise Kunrath
Fones 51 99781475 e 99662256
www.museufriedrich.com.br
Imagens de Anelise Kunrath

01/01/2010

www.panoramio.com/user/1848497

Um comentário:

  1. ESTIMADOS AMIGOS ANELISE & ODILO: Belas fotos e texto tão bem posto. Parabéns! Só achei a data da construção do moinho muito moderna, 1953 (ou 1853?). Essa "repartagem" do casal Friedrich me faz lembrar dos meus tempos idos em minha queira Veranópolis. Certa vez, andando pela colônio deparei com uma pedra mó largada na beira de um riacho; abandonada. Li alguns dizeres gravados à cinzel na dita pedra. Era material importado da França pelos anos do século XIX. Levei a tal pedra para a cidade onde pretendia iniciar um museu com objetos do início da colonização italiana para que não se perdesse a saga das heroicas famílias chagadas nos tempos ingratos da Europa conturbada. Como extensionista entusiasmado, mesmo estranho no ninho, eu vivia a conversar com os velhos da localidade para que cedessem suas coisas, as fotos, os óculos, os relógios; aquelas coisas "imprestáveis" do fundo do baú. "São reliquias " - dizia-lhes - "Que devem ser expostas e não escondidas". Eu falava na qualide de vice-presidente da saudosa AVAEC-ACADEMIA VERANENSE DE ASSISTÊNCIA EDUCAÇÃO E CULTURA. O presidente era um tal de doutor HENRIQUE BIASINO (lembra dele?), filho das bravias barrancas do rio das Antas do município. Mas o Dr. BIASINO ( presidente ) vivia no Rio de Janeiro cuidando da sua banca advocatícia em franco progresso. Convidou-me para ajudar na implantação da tal AVAEC e topei. Na primeira visita que me fez o Dr. BIASINO, achei estranhissimo que ela estivesse usando uma camioneta Jeep Willys de propriedade ASCAR. Soube depois que ele (BIASINO) era um "procurador voluntário" da ASCAR não cobrando nenhuma percentagem pelo trabalho de desembaraçar os créditos financeiros e, inclusive, negociando junto aos deputados e senadores (e repartições públicas) as emendas no Orçamento da União a cada ano. Por isso, topei ser o vice-presidente da AVAEC. Ao BIASINO cabia arranjar dinheiro e a mim tocar o projeto da Academia. Eu mesmo, de passagem pelo Rio onde ia noivar, fiz diversas visitas a deputados, senadores e chefetes de ministérios; sempre acompanhando aquele velhinho idealista, doutor BIASINO! Lembro-me de visitar o Rui Ramos, Nestor Jost, Raul Pila e outros de importância estratégica, como o sociológo Arthur Rios, funcionário do Senado Federal A ACADEMIA, na nossa gestão alcançou alguns projetos entre os quais contruir e inaugurar o Posto de Puericultura, treinar pessoal para dirigir o Posto, uma Banda de Música (o maior barato para comunidade de excelentes músicos que eram os italianos!). Levantamento e cadastramento das mulheres do Município com vistas a uma educação para a maternidade e infância. Uma modesta biblioteca foi iniciada. Tudo isso com recursos aranjados no Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal. O meu primeiro filho era veranense (faleceu em 1979) O Destino me arrancou de Veranópolis. Tive que retornar para o Estado do Rio ( Cachoieras de Macacú, Marques de Valença, Barra do Pirai) onde tinha outras razões familiares bem fortes atraido-me. Um dia se forem por Veranópolis, peço que perguntem pelos destinos percorridos pela ACADEMIA; se o "progresso" e a política foi-lhe madrasta impedindo realização do sonho do Dr. HENRIQUE BIASINO, e seu ajudante-sonhador, o extensionista rural Amaurí Rodrigues que os abraça hoje.
    steisloff@terra.com.br
    2 de janeiro de 2010 18:05

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