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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MUSEU SCHINKE-ESTRELA-RS, E PARQUE DO IMIGRANTE ALEMÃO- LAJEADO-RS





Visita aos amigos Werner e Gisela Schinke, Estrela-RS, 18/09/2010.
Naquele sábado fomos à Estrela-RS para visitar nossos amigos Werner e Gisela Schinke. Além de cultivar nossa amizade, estávamos desejosos de conhecer o acervo reunido no Museu Schinke. Ali estão dispostos, restaurados, ordenados, e acima de tudo, bem cuidados, uma infinidade de objetos, obras de arte, artesanato, e documentação de inestimável valor histórico e cultural. Grande parte do seu acervo provém de seus antepassados, porém a maioria nota-se oriunda dos primórdios da colonização alemã do Vale do Rio Taquari e adjacências.
De muitos elementos não existe somente um exemplar, mas, uma multiplicidade deles, ou seja, verdadeiras coleções.
Embora os Schinke já tenham construído um salão para abrigar parte do acervo, que já não cabia no âmbito residencial, ainda falta muito mais espaço. Pode-se dizer que inumeráveis peças competem entre si, impedindo que brilhem cada qual com a sua própria luz, o que qualificaria ainda mais o acervo.
Como o Dr. Werner já se aposentou, seu instrumental médico-cirúrgico juntou-se com o que pertenceu à seu avô Dr. Karl, e ao seu pai Dr.Günther. Um dos filhos do casal, Bruno Schinke, também é médico, seguindo a tradição. Oxalá, com o mesmo sucesso.
O Dr.Karl e o Dr.Günther viveram e dedicaram grande parte de suas vidas à cidade e ao povo de Novo Hamburgo e região.
Vai aqui o nosso preito de gratidão!
Os Schinke moram em Estrela por cerca de cinqüenta anos. Dona Gisela, formada em enfermagem pela Cruz Vermelha, passou seus primeiros anos de casada ajudando o esposo em seu extenuante mas, altruístico trabalho de médico "para o que desse e viesse". Pois naquela época, um médico acumulava todas as “especialidades”...Ela, além de enfermeira, gosta de pintura,estimulada pelo seu pai, e o faz muito bem, como atestam suas obras. Porém, mesmo cuidando da casa, do esposo e da educação dos quatro filhos, dispunha de um tempo para pintar, recolher e colecionar antiguidades restaurar e preservar peças históricas adquiridas no interior as quais de certa forma evocam e contam a história dos habitantes do município e região. Nem é possível avaliar o entusiasmo e o tempo "gasto” nesta atividade de “garimpagem”.
Comentávamos que o acervo reunido daria para criar vários museus de significativa importância e interesse turístico, bem como, para pesquisas de cunho histórico e cultural.
Nossos sinceros parabéns à família Schinke pela grandiosidade da obra, assim como, às famílias de Estrela e arredores, que cederam seus objetos em prol da proposta de reuni-los em um museu onde ficassem a salvo da corrosão e do esquecimento. Pois, de fato, as peças reunidas e devidamente preservadas permitem evocar e entender os sacrifícios, as lutas, o trabalho, e tudo o mais, relacionado com a sobrevivência e a responsabilidade exercitada pelos colonos alemães e seus descendentes, na busca de um porvir mais próspero e feliz.
No fim da tarde fomos juntos ao Parque do Imigrante Alemão em Lajeado-RS para saboreármos um café colonial numa casa enxaimel .

Anelise Kunrath e Odilo Friedrich
18/09/2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MORANGOS HIDROPÔNICOS, CAXIAS DO SUL-RS



Hidroponia-Rota do Sol- Caxias do Sul-RS

Conforme combinado, encontramo-nos com os amigos Osmar e Gisela Reis, em Nova Petrópolis-RS, de onde seguimos pela BR 116 até a RST 453 , para a "granja" de Hidroponia, denominada, "Rio do Vento" localizada na Rota do Sol , perto de Ana Reck. Essa empresa dispõe de grandes instalações plásticas para proteger suas plantações de moranguinhos cultivados com a tecnologia hidripônica, ou seja, sem usar o solo. Este é substituído por uma solução de água e nutrientes-macro e micro elementos- adequados e indispensáveis aos cultivos e produtos desejados. A Rio Do Vento parece especializar-se no cultivo de morangos, porém, a mesma tecnologia é viável para produção eficaz de hortaliças, como alface, rúcula, tomate e similares.
O processo dispensa equipamentos de cultivo do solo, capinas e outros tratos culturais como a aplicação de agrotóxicos. Em compesação seu custo inicial de instalação é oneroso.
A cultura hidropônica é conhecida desde o início do século passado. Teve incrementos na sua aplicação durante a Segunda Grande Guerra no Japão, objetivando abastecer as tropas americanas com hortaliças frescas. Foi sua primeira prática, em escala comercial, em (22 ha), de que se tem notícias. Seu uso comercial tem sido adotado gradativamente a partir de 1960, e, atualmente já está bastante difundido em todo mundo. Tendo em vista a qualidade dos produtos gerados pelo processo de hidroponia e as vantagens deste sobre o sistema de cultivo no solo, vislumbra-se um futuro muito promissor.
É oportuno lembrar que os visitantes encontram ali um espaço gastronômico, denominado "Barlavento", servindo refeições saborosas, principalmente seus sorvetes com base , ou frutas de morangos .
Vale a pena "dar um pulo até lá" e verificar "in loco" a aparente simplicidade e os benefícios do sistema.
Nota: informações mais detalhadas podem ser obtidas através do www.riodovento.com.br


Odilo Friedrich e Anelise Kunrath

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DOM CAMILO, NOVA PÁDUA-RS



www.domcamilo.com.br


Voltando de Antonio Prado-RS pela RS 122, chegamos em NOVA PÁDUA-RS!


Em nossas incursões pela serra gaúcha, existem, sítios e pessoas que já se tornaram nossos favoritos e amigos. É o caso de Nova Pádua.
Além das paisagens relaxantes, por sua diversidade, é indispensável uma parada no Belvedere Sonda, com vistas para o Rio das Antas e a Barragem Castro Alves. Entretanto, nosso destino recai na propriedade do casal amigo Gema e Celso Sonda( www.domcamilo.com.br). Ali nos abastecemos de sucos, compotas, queijos, copas, massas.
Assim terminou-se mais um belo passseio de fim de semana.

Quanto mais conhecemos as riquezas do nosso Rio Grande, mais o amamos!


*Nota: A professora Angela Brock da Fé , presidenta da ASSOULT-Associação para a Preservação e Conservação do Patrimônio Cultural de Novo Hamburgo, nos acompanhou no passeio.

Anelise Kunrath e Odilo Friedrich

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CIDADE MAIS ITALIANA DO BRASIL, ANTONIO PRADO-RS


mostrar detalhes 19:17 (16 minutos atrás)




ANTONIO PRADO- A cidade mais italiana do Brasil
Após a gostosa visita ao Moinho da Dª Catarina, no dia 05/09/2010, seguimos para Antonio Prado-RS. É uma pequena cidade encantadora. Reconhecidamente a mais italiana do Brasil, não só pela descendência dos seus habitantes, mas, também, pelo estilo e material de suas residências.
Nas regiões de colonização alemã predominavam as casas enxaimel:-estrutura de pedras de arenito recortadas, esqueleto de madeira de lei feito com peças encaixadas, as paredes de adobe ou pedras revestidas .
Os imigrantes italianos e seus descendentes, foram assentados nas áreas montanhosas, de mata virgem, onde, além da madeira de lei, havia abundância de araucárias centenárias. Houve que desmatar para possibilitar os cultivos e criações de subsistência da colônia. Na medida das necessidades e possibilidades, aproveitava-se a madeira. Esta era serrada manualmente ou em serrarias artesanais.
De outra parte, a “serragem” das toras de madeira era, como o é, ainda atualmente, em peças de 5,50m de comprimento. As tábuas tem 30cm de largura. Normalmente as casas possuem dois pisos e um sótão, aproveitável, entre o segundo piso e um telhado de duas águas
A disponibilidade do material facilitou a opção dos imigrantes pelas “casas de tábuas” , que , inclusive se construíam rapidamente. Elas se compõem basicamente por um alicerce estruturado em pedras basalto, formando um porão sobre o qual se construía o esqueleto de madeira, revestido com tábuas de pinho. Ele servia para guardar as barricas de vinho e demais produtos agrícolas, feijão, milho, trigo e equipamentos de trabalho. Era quase imperativa sua construção, devido ao declive acentuado do terreno e à dificuldade para escavar e aplainar todo o local exigido pela casa. Isto, pode ter sido um dos motivos da verticalização das moradias.
Um aspecto importante para o turismo é o de disponibilizar o patrimônio material e imaterial, inclusive aos sábados, domingos, e feriados. Aliás, isto já está sendo adotado pela comunidade. Encontramos funcionando “La Nostra Arte”- Associação de Artesões de Antonio Prado, onde se pode observar a arte pradense e resgates culturais, a Casa da Neni, restaurantes típicos , museus e outras atrações com bons preços ao turista( bordados sobre sacos de farinha de trigo, crochê, macramê, crivo , frivolete, tranças de palha de milho e de trigo , entre outros).
Antonio Prado apresenta-se impecavelmente limpa, as casa pintadas com cores vivas, as praças bem cuidadas e floridas. A cidade está determinada a trilhar o caminho do turismo histórico e cultural, pois foram tombadas 48 edificações pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1989. Pode-se dizer que ela está pronta para receber os turistas mais exigentes.

*Nota: A professora Angela Brock da Fé , presidenta da ASSOULT-Associação para a Preservação e Conservação do Patrimônio Cultural de Novo Hamburgo, nos acompanhou no passeio.



Quanto mais conhecemos as riquezas do nosso Rio Grande, mais o amamos!

Anelise Kunrath e Odilo Friedrich

MOINHO FRANCESCATTO, LINHA 21 DE ABRIL, ANTONIO PRADO-RS





Moinho Francescatto situado na Linha 21 de Abril, de Antonio Prado-RS, continua funcionando há mais de um século, transformando o milho(grãos) em farinha para pão e, principalmente, para fazer a "Bela Polenta", cultura dos imigrantes italianos.
Em nossa visita fomos recebidos pela proprietária Catarina Francescatto.
O moinho é acionado por Roda D´Água e se move perfeição, quase sem ruído. Tudo está rigorosamente limpo e com cheiro de farinho de milho.
Catarina conta que atualmente ela opera o moinho sozinha. Não tem quem lhe ajude, o que lhe exige muitas horas de trabalho por dia...Conforme mostra o certificado da 1ª Feira Industrial do Rio Grande do Sul e Festa da Uva, de 1954, afixo na parede de madeira,pintada de branco, a farinha que produziam( e que ela ainda produz) é de excelente qualidade.
Enquanto Catarina ensacava a farinha e o "farelo" que compramos, ela falava do trabalho e da especialidade da polenta que ela faz. Então lhe pedimos que nos explicasse como costuma fazê-la. Foi tão clara e interessante sua explicação que lhe pedimos que repetisse a "receita". Ela nos atendeu solicitamente e o vídeo está em anexo.
Antes de saírmos, elogiamos a intensa capacidade de trabalho, sua simpatia e gosto pela vida.
Nossos parabéns Dª Catarina , e obrigado pelo exemplo de vida! ! !



Nota* A Presidente Angela Brock da Fé da ASSOCULT-Associação para a Preservação e Conservação do Patrimônio Cultural de Novo Hamburgo nos acompanhou neste passeio.